Compositor: Não Disponível
Caminhava pela rua
E no silêncio ouvia
Atrás de mim as pessoas
Que baixinho falavam
De como tu estás me traindo
E como eu estou
Em casa sozinha
Depois alguém com o tom
De inútil santo
Lamentava muito
Por mim, muito mesmo
Que talento sublime
Para fazer o mal
Que tem nas pessoas
Meu Deus
Que vontade
De me virar
E gritar bem forte
Você o que sabeis
Dos meus tombos
E dos meus desastres
Estúpido
Estúpido
Não sabes nada
Nada vocês
Onde está ele, o que é ele
Isso vocês não alcançareis
Nunca mesmo
Amor meu
Amor meu
Vem a dizer alguma coisa
Vem a fazer alguma coisa
A encontrar alguma coisa
A reencontrar alguma coisa
Que estava em nós
Estúpidos!
Que estúpidos!
Aquilo que penso e que sinto
Que queimei e que apagou
Que roubei e que gastei
Estas coisas as pessoas
Não sabem nunca
O telefone toca
De mil distancias
Estranhas amigas e ainda
Mais estranhas aliadas
Todas querem dizer
E não dizer o problema
Que está aqui presente
Cada olhar que encontro
No bar perto de casa
É uma mistura de pena
E de tácito acordo
E alguém depois balança
A cabeça como quem diz
Capitulo encerrado!
Meu Deus
Que vontade
De virar-me e de gritar
Fazei vocês
Vocês o que sabeis
Dos meus tombos
Dos desastres meus
Estúpidos!
Estúpidos!
Não sabeis de nada
Nada, vocês
Onde está ele, o que é ele
Isso vocês não alcançareis
Nunca mesmo
Amor meu
Amor meu
Vem a fazer alguma coisa
A salvar alguma coisa
Vem a dizer alguma coisa
Podemos dizer qualquer coisa
Se tu o queres
Estúpidos!
Que estúpidos!
Ele somente me amou
Eu sim o entendi
E também o deixei
Eis aquilo que porem
Não direi nunca
Eu sim o entendi
E também o deixei
Eis aquilo que porem
Não direi nunca!